11 de dezembro de 2011

Matheus Marinho de Farias*

                                                         4 meses de vida...  
Agora, com 4 meses de idade, seu bebê tem um estômago maior, por isso não sentirá necessidade de se alimentar com tanta frequência -- apenas cinco ou seis vezes por dia. O apetite dele vai diminuindo, e ficando mais parecido com o de crianças maiores e adultos, mas mesmo assim ele continuará engordando e crescendo (embora num ritmo um pouco menor que o dos meses anteriores).
A atenção dele começa a se voltar para outras pessoas e situações enquanto ele mama, e, embora seja ótimo vê-lo entusiasmado e respondendo a novidades, a hora da alimentação pode ficar mais difícil. Se o seu filho se distrai facilmente, tente alimentá-lo em um local bem tranquilo.
Quando estiver de bruços, o bebê vai levantar a cabeça e os ombros, usando os braços como apoio. Essa "miniflexão de braços" ajudará a fortalecer seus músculos, além de oferecer uma melhor visão do que está à sua volta. Ele poderá até surpreender você (e a ele mesmo!) rolando
de costas para a frente ou vice-versa. Para incentivá-lo, deixe um brinquedo perto do lado para onde ele costuma virar, e quem sabe ele vai querer tentar rolar de novo. Comemore cada tentativa -- ele talvez precise do seu apoio moral, porque novidades tão grandes tendem a assustá-lo.
Nos primeiros 4 a 6 meses de vida, o bebê recebe todos os nutrientes de que precisa através do leite materno ou das fórmulas lácteas. Mesmo assim, os pais costumam ficar ansiosos para introduzir logo os alimentos sólidos
 na dieta infantil. Converse com seu pediatra antes de tomar uma decisão.
A introdução de alimentos (como frutas ou sopinhas) pode até ser considerada, agora que o sistema digestivo está mais desenvolvido e o reflexo de propulsão da língua começa a desaparecer; no entanto, muitos médicos aconselham que se espere até os 6 meses -- a orientação do Ministério da Saúde também é essa. Esperar um pouco mais para apresentar os alimentos sólidos ao bebê pode reduzir o risco de reações alérgicas, além de garantir que o leite (materno ou fórmula láctea) não seja preterido no cardápio do bebê.
O bebê consegue pegar um objeto, mesmo que não na primeira tentativa. Uma vez que tenha posto as mãos em alguma coisa, ele vai estudá-la um pouquinho e, logo depois, vai tentar colocá-la na boca. É possível que você note que ele está babando mais. Alguns bebês começam a ter sinais de dentição
  já aos 4 meses, mas o primeiro dente geralmente só aparece mesmo após os 5 ou 6 meses.
Estimule seu filho a explorar e brincar com vários objetos, como, por exemplo, uma simples fralda de pano limpa. Veja como ele chupa e segura e amassa o tecido. Dê um chocalho ao bebê para que ele se entretenha com o som.
Neste estágio, um brinquedo em forma de arco com penduricalhos, colocado acima da criança deitada no berço ou no chão, permite que ela descubra o fenômeno de causa e efeito, ao movimentar uma alavanca e fazer um sino tocar. Outro brinquedo excelente para a criança é a água: observe como ela se diverte na hora do banho. Toda aquela molhadeira, afinal, tem fins cognitivos (um bom consolo na hora de arrumar a bagunça -- sem contar o sorriso no rosto dele!). Nesta etapa, seu filho brinca com os pés e mãos sozinho por alguns minutos. Milagre! De repente você acha que tudo está calmo demais no quarto, vai dar uma olhada e acaba descobrindo que o bebê, que até então precisava de sua atenção para tudo, está se entretendo por conta própria. Quem sabe vai até ser possível voltar a ler o jornal...
Especialistas acreditam que aos 4 meses seu filho compreende todos os sons básicos da língua falada em casa. Entre 4 e 6 meses, ele desenvolve a capacidade de produzir alguns sons, tais como "ma-ma" ou "da-da", mesmo que ainda não os ligue à mãe nem a nenhuma outra pessoa. Também consegue participar de jogos de imitação e vai tentar reproduzir algo que você diga. Estimule a comunicação do seu bebê copiando suas expressões e sons. Ao perceber uma reação quando emite sons e tenta verbalizar alguma coisa, a criança aprende a importância da linguagem e começa a entender o conceito de causa e efeito. Ela passará a notar que o diz faz diferença.
Os bebês enxergam cores já a partir do nascimento, mas têm dificuldade em distinguir tonalidades semelhantes, como o vermelho e o laranja. Por isso, eles tendem a preferir preto e branco, ou cores bem contrastantes. Entre 2 e 4 meses, no entanto, a diferença das cores fica mais evidente, e o seu bebê começa a perceber tons mais parecidos.
Ele provavelmente tenderá a gostar mais das cores primárias. Móbiles com essas cores (colocados fora do alcance da criança), pôsteres com cores vivas e livros com ilustrações chamativas despertarão a atenção.
Aos 4 meses, o bebê pode reagir à sua presença, sua voz e até suas expressões faciais com chutinhos e balançando os braços.
Por volta desta época, seu filho, que até agora provavelmente distribuiu sorrisos a todos que conheceu, começa a ficar seletivo em relação às companhias. Em grandes grupos ou entre pessoas desconhecidas, ele talvez precise de um tempo para se soltar. Dê esse tempo a ele na presença de estranhos ou ao deixá-lo sob os cuidados de alguém. Você também vai notar que, quando está seguro no seu colo, ele fica interessado em interagir com outras pessoas, especialmente crianças mais velhas e barulhentas.















3 de novembro de 2011

Matheus Marinho de Farias*

                                  3 meses de vida...

Durante este mês, o bebê poderá conseguir levantar a cabeça quando estiver de barriga para cima e mantê-la assim por vários minutos. Se ele estiver sentado com apoio, poderá ficar com a cabeça firme e erguida. Ao deitar de bruços, levanta a cabeça e o peito como se estivesse fazendo miniflexões. Você pode praticar com ele sentando à sua frente e agitando um brinquedo em um nível mais alto. Nesta etapa, seu filho é capaz de balançar os braços e as pernas. À medida que os ligamentos do quadril e joelhos tornam-se mais flexíveis, os chutes ficam mais fortes. E, se você segurar a criança com os pés no chão, ela vai fazer força para empurrar o chão. O bebê consegue unir as mãos e abrir os dedos, porém provavelmente usará a mão fechada para bater em objetos acima de sua cabeça (é claro que o fato de conseguir tocar um brinquedo ou outro objeto já é uma grande conquista). Auxilie no desenvolvimento das mãos de seu filho segurando um brinquedo à distância para ver se ele tenta pegá-lo. Para variar os estímulos, deixe-a numa posição mais levantada, sempre com encosto: levante um pouco o carrinho ou a coloque no bebê conforto, para que ela veja o mundo a sua volta. A partir de agora, os pais exaustos pela falta de sono poderão ter alguma folga. Entre 3 e 4 meses, os períodos de sono do seu bebê começam a se definir. Nesta idade, muitos bebês já podem até dormir a noite toda, embora ainda acordem esporadicamente para mamar. Algumas crianças ainda demoram mais uns bons de três a seis meses para dormir a noite inteira (e por "dormir a noite inteira" entenda geralmente apenas seis horas por vez), então não se surpreenda se o seu bebê for uma delas. Até os 3 meses ou provavelmente antes disso, o bebê terá um elo com você e estará familiarizado com o seu rosto. Ele ainda poderá sorrir para estranhos, especialmente se o encararem ou lhe dirigirem a palavra. Só que agora o bebê começa a distinguir quem é quem em sua vida e definitivamente dará mostras de preferência. Os mais precoces podem começar a já demonstrar estranhamento com pessoas que não conhecem, mas em geral isso ocorre mais tarde. O lobo parietal, a parte do cérebro que rege a coordenação visomotora, entre os olhos e a mão, e permite que uma pessoa reconheça objetos, está agora se desenvolvendo rapidamente. E o lobo temporal, que auxilia na audição, na linguagem e no olfato, também se tornou mais ativo. Assim, quando o bebê ouvir a sua voz, pode olhar diretamente para você, começar a emitir sons e tentar falar também (e até "cantar").














14 de setembro de 2011

No FrioOOo...

Porque ele é muito chick.... Meu Lindooooooooooooo












Matheus Marinho de Farias*

2 meses de vida...
O desenvolvimento global da criança continua bastante intenso no segundo mês. A mãe, que acompanha o filho de perto, pode perceber novos comportamentos e conquistas a cada dia.
Na parte motora e postural a criança evolui gradativamente e já consegue sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.
Nessa fase, o bebê já adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanhar com os olhos um objeto que se move no quarto.
Uma prova do seu desenvolvimento social são os gestos fisionômicos que faz quando vê um rosto humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos perceber satisfação, alegria, excitamento, angústia.
Outro exemplo da socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir gorjeios e vocalizações.
Umas das grandes conquistas dos bebês de 2 meses se refere ao comportamento emocional. É possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebê move as pernas rapidamente como se estivesse pedalando uma bicicleta, e torce o corpo para mostrar alegria.